quarta-feira, 9 de setembro de 2009

a mulher,um laço de fita e o ciume

Ela era avida e cheia de luz,eles bailavam ao seu redor como se endeusasem seu ar alegre e refinado,mais ela era somente ela...trazia no cabelo negro um laço vermelho, sua roupa sempre acompanhava o desenho do corpo,e em seus olhos as cores da vida pousava maquinado seu rosto com grande maguinetismo..ela era na verdade a simplicidade traduzida em carisma , em força....
Logo ele se encantou por seus gestos e sem muita demora colocou em um dos seus dedos um solitário diamante pendido uma fina armação de bom quilates dourados....
mais bastou alguns bons meses para que a hora dos celos...os ciumes invadisse sue coração a começasse a fazer dele sua marionete, deixando completamente a mercer de cometarios e atos insultis....
Hoje você não pode usar aquele laço vermelho, amanha não é bom que você use aquele vestido preto,tem muito decote,porque usar baton para ir a feira? vamos comprar verduras apenas...e trazia consigo a cada dia um novo vestido,um baton um pouco menos vermelho,uma faixa com um tom menos alegre...e tudo que ela era foi sendo deixado no canto de uma cómoda,guardado como um desejo antigo na memoria de alguém que nem se sabe quem...
Aos poucos toda aquela alegria que vinha envolta numa mulher linda e exuberante se tornou em,apenas mais uma mulher...já não tinha mais laço no cabelo, baton nos lábios e vestidos decotados,apagara-se o encanto virava a historia real um conto.
Em uma certa manhã deixado por ele sobre a cama uma caixa branca e um envelope,onde dentro dele contia a frase" para a mulher que eu amei"..... e dentro da caixa havia um vestido de linho decotado,um baton vermelho carmim e um laço vermelho de cetim.
Ela apenas olhou,alisou e guardou tudo dentro da gaveta junto a sua velha imagem...imagem de quem ela não se esquece e por vezes sorrir sozinha dentre o cheiro de um perfume e outro no ar vindo de alguma lembrança...mais ela sabe que aquela mulher que morreu aos poucos jamais irá voltar...ela foi roubada,quebrada e celada pelo ciúme e o desejo de domínio controlador do outro.

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